Homenagem
Quem foi Ewaldo Poeta, o dirigente que dá nome ao 1º turno do Gauchão 2020

Pedro Trindade
22 FEV 2020 06:15

Crédito: Arquivo Pessoal


Não há como dissociar o nome de Ewaldo José Lebarbenchon Poeta de qualquer narrativa que envolva o Grêmio Atlético Farroupilha. Histórico dirigente da equipe pelotense, ele dedicou esforços ao clube por mais da metade dos 91 anos que viveu. O acréscimo da alcunha “Coronel” se deve ao posto alcançado após os serviços prestados ao Exército Brasileiro. Foi, ainda, professor de disciplinas de História na Universidade Católica de Pelotas.

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Por diversas ocasiões mandatário do Farroupilha, Cel. Ewaldo Poeta deixou uma marca indelével na instituição. Do concreto do Estádio Nicolau Fico à sala da presidência, ele testemunhou toda sorte de acontecimentos que só aqueles que destinam meio século de contribuição e entrega a um clube de futebol têm o privilégio de acompanhar.

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, relembra que conheceu o Cel. Ewaldo Poeta em 2004, quando recém havia assumido como vice na gestão de Francisco Novelletto Neto. Hocsman não poupa elogios ao falar sobre a personalidade que teve o nome gravado na taça que será levantada por Juliano, do Caxias, ou Maicon, do Grêmio.

Uma pessoa fantástica, ímpar. Um dirigente completamente abnegado e apaixonado pelo seu clube e pelo esporte em geral, que deixou amigos por onde passou. Exemplo de dignidade e comportamento. Um dos grandes personagens que eu tive a alegria de conhecer ao longo desse meu período aqui na Federação.

Única paixão que dividiu as atenções do Cel. Ewaldo Poeta com o Farroupilha, Marley Nogueira Poeta, de 85 anos, foi companheira do dirigente por mais de seis décadas. Ela recebeu a homenagem da Federação com alegria e agradeceu a lembrança. O recado foi transmitido à reportagem por um dos netos do casal, Pier Carlo.

É uma forma de imortalizar ele. Sempre que se falar desse primeiro turno do Gauchão, vai se falar em Ewaldo Poeta.

Pelos serviços relevantes prestados ao futebol do Rio Grande do Sul, Cel. Ewaldo Poeta está eternizado na Calçada da Fama da FGF. Ou, como prefere a dona Marley, imortalizado.